quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A função social da leitura

Ler significa não só ver as letras do alfabeto e juntá-las em palavras, mas também estudar a escrita, decifrar e interpretar o sentido, reconhecer e perceber. A aprendizagem da leitura sempre se apresenta intencionalmente como algo mágico, senão enquanto ato, enquanto processo da descoberta de um universo desconhecido e maravilhoso. Parodiando Paulo Freire: "ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo". Refletindo melhor se poderia dizer: ninguém ensina ninguém a ler. O aprendizado é, em última instância, solitário, embora se desenvolva na convivência, cada vez mais com os outros e com o mundo, naturalmente! A leitura é importante em todos os níveis educacionais. Portanto, deve ser iniciada no período de alfabetização e continuar nos diferentes graus de ensino. Ela constitui-se numa forma de interação das pessoas de qualquer área do conhecimento. A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. É também um recurso para combater a massificação executada principalmente pela televisão. Para ele, o livro é ainda um importante veículo para a criação, transmissão e transformação da cultura. Através do hábito da leitura, o homem pode tomar consciência das suas necessidades (auto educar-se), promovendo a sua transformação e a do mundo. Pode praticar o exercício dialético da libertação. O aumento de leitores significa acesso às informações mais objetivas. Com isto passarão a ser críticos da realidade, além de tentar transformar essa realidade a partir do que foi conhecido e construído durante as leituras. O problema da falta de hábito de ler já começa nas primeiras séries do primeiro grau, em razão dos textos utilizados serem muitas vezes ultrapassados e alienados dos problemas da realidade, não constituindo nenhuma motivação para o aluno. O mercado está cheio de livros didáticos sem sustentação filosófica e teórica e, muitas vezes, ainda conta com a incompetência profissional do educador para orientar corretamente esta prática. É preciso lembrar que a educação do ser humano envolve sempre dois fatores: formação e informação. Por isso, os conhecimentos transmitidos as novas gerações devem ser trabalhados com os valores e costumes para que ocorra a sobrevivência e evolução da cultura. Os textos podem ser utilizados na realização de objetivos educacionais tanto para formar como para informar. A motivação para leitura envolve curiosidade e abertura a novos conhecimentos e informações. Os alunos lêem normalmente para as provas e estas leituras são sempre escolhidas pelo professor. Ler é uma prática básica, essencial para aprender. Nada substitui a leitura, mesmo numa época de proliferação dos recursos audiovisuais e da Informática. A leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, de perseverança, da dedicação em aprender. O hábito de ler é decorrente do exercício e nem sempre constitui-se um ato prazeroso, porém, sempre necessário. Por este motivo, deve-se recorrer a estímulos para introduzir o hábito de leitura em nossos alunos. Prof. Ms. Joana Maria R. Di Santo Postado por Kátia Freitas às 19:27 0 comentários

Um comentário:

Anônimo disse...

A iniciação ao mundo da leitura à vida da criança deve ser com iniciações lúdicas, de maneira agradável,divertida para ser prazeroso para a criança, onde se tornará automaticamente um hábito incorporado na vida dela.E a escola GV, juntamente com toda sua equipe, tem primado por isso e feito com excelência este trabalho. Deixo o meu agradecimento e espero sinceramente que continuem a encantar nossos filhos. Um abraço!

Riseth